sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As Organizações de Catadores de Material Reciclável

 

Por Greyce Fonseca

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Nas discussões sobre o meio ambiente no planeta, o Brasil desponta como grande reciclador. O que não fica explicito é que a maioria do material que é recolhido para esta finalidade vem de catadores de rua e de organizações de catadores de materiais recicláveis, assim como poucos municípios admitem integrar estes trabalhadores na gestão dos resíduos sólidos urbanos (TORRES, 2008).

Ainda segundo TORRES (2008), os lixíveros são pessoas em situação de rua, ou seja, passam a maior parte do dia nas ruas. A utilização do lixo como alimento nos traz dois indicativos, o primeiro é que a exclusão social se tornou tão profunda que o lixo passa a ser a única forma de garantir a continuidade da vida, e o segundo é que a sustentabilidade da gestão dos resíduos sólidos não está sendo alcançada. Parte destes excluídos vem de regiões mais pobres, mas ao chegar aos centros urbanos não encontram onde morar, onde trabalhar e o que comer. A rua passa a ser a única solução. Desta forma “seu mundo restringe-se às ruas e seu trabalho só se dá nas ruas”. Alguns destes moradores de rua tornam-se catadores e posteriormente conseguem fugir da escravidão das ruas, encontrando no associativismo uma forma de passarem para o outro lado do muro da exclusão. Neste momento surgem as organizações de catadores de materiais recicláveis, que são grupos formados por ex-catadores de rua que decidem se organizar e se tornam os “empreendedores do lixo”.

A coleta seletiva e a atuação das cooperativas de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis representam uma importante ajuda à preservação do potencial do capital natural e a conservação da limpeza das ruas. Assim, as organizações de catadores podem ser um meio de inclusão social em vários aspectos e de sustentabilidade na gestão de resíduos sólidos urbanos, mas é importante também que a sociedade e o poder público junto com a minoria passem a ter um equilíbrio ambientalmente equilibrado e justo.

 

Tema de monografia: Greyce Fonseca

 

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O perigo de construir nas Encostas

 

Karina Gomes

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As pessoas que moram em lugares irregulares tem que ter permissão da prefeitura para construir sua casa na beira de encostas. Mas nem sempre isto acontece. As pessoas fazem construções irregulares e assim quando chove ocorre o deslizamento de terra.

Como podemos identificar este tipo de deslizamento?

1. Observar se tem rachadura e fendas nas encostas;

2. Surgimento de Mina de água;

3. Observar se a inclinação anormal de poste e árvores;

Estes são sinais que as pessoas que moram perto de encostas têm que prestar atenção para que não aja o deslizamento, mas se ocorrer, eles tem que acionar o corpo de bombeiro, defesa civil e os próprios moradores da redondeza.

Referência Bibliográfica:

http://www.infoescola.com/geologia/deslizamento-de-terra/

Olha o que acontece se você não previne...

Desabamento no Buritis pode ter sido provocado por problema de drenagem

Laudo completo do Ibape-MG deve ser divulgado na próxima semana

Junia Oliveira -

Publicação: 27/01/2012 22:39 Atualização: 27/01/2012 22:51

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Prédio que já estava condenado desabou na manhã do dia 10 de janeiro, após quase três meses interditado

 

O excesso de água no solo pode ter sido a causa da movimentação no terreno que provocou o desmoronamento de um prédio e a condenação de dois outros edifícios da Rua Laura Soares Carneiro, no Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte.

Seis possíveis motivos combinados ou isolados do problema estão num laudo feito pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape-MG), a pedido do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG).
O documento deve ser divulgado na terça-feira. O presidente do Crea, Jobson Andrade, informou que o conteúdo do levantamento será analisado na segunda, mas adiantou que será muito difícil apontar culpados. "É um acidente sem um marco legal que o regulava antes. Encaminhamos a demanda ao Ibape para que avaliassem a situação à luz da normatização técnica. Ele não é um laudo judicial e, por isso, não tem força de lei", ressalta.

Fonte:

Estado de Minas -http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/01/27/interna_gerais,274780/desabamento-no-buritis-pode-ter-sido-provocado-por-problema-de-drenagem.shtml

 

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