sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Lodo de Esgoto X Sustentabilidade

 

Por Karina Gomes

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As cidades do Brasil estão crescendo desordenadamente e isso tem causado problemas ambientais.

Para tentar reverter ou amenizar este problema, é necessário construir Estações de Tratamento de  Esgoto(ETE), para que a água residuária seja coletada e devidamente tratada antes de ser devolvida para o curso d’água.

Na ETE o esgoto  passa pelo processo de decantação em duas fases: liquida e sólida, denominado lodo de esgoto.

No Brasil a destinação deste lodo é feita em aterros sanitários que agravam ainda mais o problema do manejo do lixo urbano, por isso foi feito um estudo com este lodo de esgoto, a fim de destiná-lo para a reciclagem, tendo como fim ser usado na agricultura.

Mas para que este lodo de esgoto seja destinado à agricultura, algumas normas do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) devem ser seguidas.

São elas:

  • Estabelecimento da área para a disposição final do biossólido (lodo de esgoto);

  • Capacitação de gestores técnicos e produtores rurais no uso e manejo do biossólido;

  • Avaliação dos efeitos da aplicação do lodo nas características físicas, químicas e microbiológicas do solo.

Este lodo de esgoto depois de tratado, pode ser usado no cultivo agrícola e florestal. Esta experiência foi  realizada no Paraná e no Estado do Espírito Santo.

O lodo de esgoto tratado não substitui os fertilizantes minerais, mas conserva o meio ambiente.

Com uma reciclagem bem feita, todos ganham.

 

Referência Bibliográfica:

http://www.incaper.es.gov.br/servicos/images/folder_lodo_esgoto_segunda_edicao.pdf

http://www.fiec.org.br/iel/bolsaderesiduos/Artigos/Artigo_Lodo_do_esgoto.pdf

 

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CEMITÉRIOS: POTENCIAIS FONTES GERADORAS DE IMPACTOS AMBIENTAIS- Parte 2/2

  

Por Greyce Fonseca

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CONCLUSÃO

As atividades de sepultamento de cadáveres, bem como os cemitérios, têm que ser observados e considerados como atividades contaminantes, e áreas potencialmente contaminadas, respectivamente.

A contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas ocorre devido ao vazamento de necrochorume das construções tumulares.

Do ponto de vista da saúde pública, o principal risco que pode ser efetivamente associado à atividade dos cemitérios reside em possibilitar a ocorrência ou disseminar doenças a partir de microrganismos, por contato do risco direto, ou através da contaminação de fontes de abastecimento de água para consumo humano e corpos d’água superficiais nas vizinhanças. Por isso, os cemitérios devem ser submetidos a avaliações sanitárias periódicas.

Pode-se perceber que há uma grande deficiência na publicação de dados a respeito da gestão ambiental nos cemitérios. Acredita-se que este fato se deva pela não disponibilização destes dados ou pela ausência de trabalhos científicos a este respeito, uma vez que os cemitérios não são incluídos nas listas mais comuns de empreendimentos de potencial risco de impacto ambiental.

Pesquisadores já provaram que as bactérias patogênicas e os vírus presentes nos corpos em decomposição, podem provocar a contaminação de mananciais hídricos em cemitérios, cuja localização e operação são inadequadas. Além das doenças transmitidas pela água, os cemitérios são um grande potencial na proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o vetor da dengue e da febre amarela. Outro aspecto possível que deveria fazer parte da gestão ambiental dos cemitérios é o cuidado com os resíduos sólidos, tais como os restos de roupas dos cadáveres, as próteses e os marca-passos, que deveriam ser separados do lixo comum e serem destinados para a coleta seletiva como resíduos perigosos.

Acredita-se que para evitar os impactos causados pelos cemitérios, as legislações deveriam ser mais rígidas e os governos deveriam investir mais em fiscalização. Algumas pessoas defendem os crematórios como uma possível solução, porém entraremos num outro embate: As emissões provenientes dos crematórios serão adequadamente controladas? As religiões e seus adeptos apoiarão a cremação?

Muitos são os impasses que permeiam esta discussão no momento, sendo que o mais urgente seria aumentar a divulgação e o acesso às informações referentes aos impactos ambientais e sanitários decorrentes dos cemitérios, para que desta forma possam surgir mais pesquisas e a população possa pressionar os governos a proporem alternativas para mitigar esses impactos.

 

 

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CEMITÉRIOS: POTENCIAIS FONTES GERADORAS DE IMPACTOS AMBIENTAIS- parte 1/2

 

Por Greyce Fonseca   

Cemitério Nossa Senhora Mãe do Povo - sepulturas e poço de coleta ao fundo.Cemitério

Os cemitérios são depósitos de corpos humanos que necessitam de uma destinação correta, pois a degradação dos mesmos pode se constituir em focos de contaminação. A decomposição dos corpos depende das características físicas do solo onde o cemitério está ou será implantado. Portanto, é preciso que se façam estudos de impacto ambiental, e se criem sistemas de gestão ambiental para os cemitérios, a fim de que possamos evitar os riscos à saúde e a degradação do meio ambiente.

O corpo humano é abrigo de muitos microrganismos - são seres muito pequenos que não podem ser vistos a olho nu - dos quais alguns são patógenos - aqueles que causam doenças para as pessoas que o ingerirem. Quando um indivíduo morre, o processo de degradação ocorre por ação de enzimas – proteínas - e pela ação bacteriana, resultando ao final, em gases e necrochorume. A infiltração de água da chuva é o principal mecanismo de transporte de substâncias e microrganismos para lençois de água subterrâneos, sendo que o primeiro ano de sepultamento do cadáver é considerado do ponto de vista microbiológico, o mais importante (MARINHO, 1998).

O crescimento populacional tem gerado a necessidade de construção de mais cemitérios, entretanto existem locais totalmente inadequados utilizados com tal finalidade. Devido à falta de planejamento e metodologia adequada, cemitérios que se situavam em locais distantes das cidades, hoje fazem parte dela, propiciando o aparecimento de áreas de risco potencial ao meio ambiente.

As águas subterrâneas representam aproximadamente 2% de toda massa aquática doce no planeta. Com a população aumentada seis vezes e o consumo de água doce no planeta triplicado nos últimos 50 anos, os recursos hídricos disponíveis estão com sua qualidade comprometida e como consequência, a utilização das águas das reservas subterrâneas vem aumentando (VASCONCELOS et al., 2005).

NECROCHORUME

O necrochorume corresponde a um líquido viscoso mais denso que a água, ou seja, possui volume de massa diferenciado. Rico em sais minerais e substâncias orgânicas degradáveis, elevada DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), de coloração castanhoacinzentado, polimerizável, e grau variado de patogenicidade.

Encontram-se no necrochorume números elevados de bactérias - seres unicelulares microscópicos. Encontram-se também Escherichia coli, Enterobacter, Klebsiella e Citrobacter e a Streptococcus faecalis, e microrganismos patogênicos como Clostridium perfringes, Clostridium welchii – estes causam tétano, gangrena gasosa e toxi-infecção alimentar; Salmonella typhi que causa a febre tifóide e S. paratyphi a febre paratifóide, Shigella causadora da desinteria bacilar e o vírus da hepatite A.

Fonte: SANTOS (2006)

 

 

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Resíduos sólidos x Meio Ambiente. Quais são os riscos?

 

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A NBR 10.004/87 classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos ao meio ambiente e à saúde.

As funções da origem dos resíduos sólidos podem ser classificadas em:

 

1. Domiciliar:

É gerado pelos restos de alimentos e materiais potencialmente recicláveis como metal, plástico, vidro, papéis em geral, além do lixo sanitário e tóxico.

2. Comerciais:

Proveniente das atividades comerciais e de serviço como supermercados, lojas, bares e restaurantes.

3. Público:

Resíduos originados dos serviços de limpeza pública urbana.

4. Serviço de Saúde e Hospitais:

Constituem-se de resíduos contaminantes como agulhas, seringas, gases, órgãos e tecidos removidos, luvas, remédios com validade vencida e material de raio –x .

5. Porto e terminais rodoviários e ferroviários:

São basicamente constituídos de materiais de higiene pessoal e resto de alimentos, os quais podem conter germes patogênicos proveniente de outras Cidades, Estados, Países.

6. Industrial:

Este resíduo varia conforme a atividade da indústria, incluindo nesta categoria a grande maioria do lixo é toxico.

7. Agrícola:

Resultado das atividades pecuária e agrícola;

8. Entulho:

Resíduo da construção civil, como materiais de demolição e resto de obra.

Os resíduos sólidos urbanos geram um grave impacto ambiental para os lixões pelo esgotamento do próprio aterro regular.

Esse problema de conversão de resíduo sólido em energia é considerado uma opção ambientalmente sustentável, pois é uma energia limpa, confiável e renovável.

Referência Bibliográfica:

www.saneamento.sp.gov.br/bio_apresen/Abertura_FIESP17out.pdf www.congressousp.fipecafi.org/artigos32006/638.pdf

 

 

 

 

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Atenção

 

 

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Prezados Visitantes, as postagens das quartas-feiras e Sexta-feiras são realizadas, a partir de agora, em nosso site no endereço eletrônico http://www.taf4consultoria.com.br/nosso-blog.php.