quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pragas que atacam roseiras

 

Por Greyce Fonseca

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Tripés

Uma das pragas prejudiciais em roseiras é o tripés. Um inseto pequeno, de coloração variável e 1 a 3 mm de comprimento no máximo.

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O tripés vive nas folhas causando dobramento das bordas das folhas para cima provocando estrias esbranquiçadas e prateadas nas mesmas.

Durante o ciclo de vida, os ovos são colocados na flor e durante o desenvolvimento, as ninfas caem da planta para o solo duas vezes antes de amadurecerem.

Danos

Os botões florais infestados podem não abrir sendo um problema muito sério, pois o comércio de rosas é inaceitável a distorção nas folhas.

O tripés succiona seiva injetando toxinas e transmitindo viroses às plantas.

Controle

Para controlar o tripés, pode-se pulverizar inseticidas debaixo das pétalas, fazendo uma cobertura para todas as pétalas e botões abertos.

Outra opção é utilizar inseticidas seletivos. Quando utilizados aumentam os inimigos naturais do tripes, o que ajuda a controlar esta praga. Um destes inimigos é o bicho lixeiro, que quando adulto come tripés e seus ovos.

Tem-se também os ácaros predadores que podem comer ovos e ninfas de tripés.

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Ácaro predador

Ácaro

Uma das principais pragas que atacam roseiras é o ácaro. Alimentam-se de várias partes da planta principalmente na parte inferior das folhas por meio da inserção de estiletes e sucção do conteúdo celular, fazendo com que as folhas não produzam clorofila suficiente acarretando um desfolhamento da planta e falta de florescimento.

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Danos

Puncturas amareladas, as quais mais tarde se fundem formando grandes manchas amareladas, culminando assim com a queda prematura de folhas;

Durante as horas mais quentes do dia, os ácaros tendem a migrar para a parte superior da planta, tecendo uma grande quantidade de teia, o que é facilmente visível. Essas teias são altamente densas, complicadas e irregulares, onde há o acumulo de fezes, ovos.

Controle

Há um grande problema com o uso de produtos químicos, pois, devido ao uso continuo de acaricidas para o controle dos ácaros, têm sido registrados altos níveis de resistência.

Para combater esta praga pode ser usado o controle microbiológico, ou seja, usando fungos para controlar o ácaro rajado. O fungo mata apenas o ácaro praga. Este fungo é fabricado no Brasil.

Deve-se aplicar 3kg do fungo por hectare de roseira, mas sempre em períodos de alta umidade relativa do ar, para que o fungo germine e mate o ácaro rajado. e lembrando Pulverize no fim do dia, pois o sol da manhã mata também o fungo, o que reduz a sua eficiência.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos

 

Por Greyce Fonseca

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A gestão integrada de resíduos sólidos urbanos (GIRSU) é um conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve (com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos), para coletar, transportar, segregar, tratar e dispor o lixo da sua cidade.

A geração de lixo ocorre nas cidades brasileiras diariamente em quantidades e composições que variam de acordo com seu nível de desenvolvimento econômico, de sua população, diferentes aspectos culturais e sociais, dentre outras características locais (CÂNDIDO et al., 2008).

Ainda segundo Cândido et al., (2008), dos tempos imperiais aos dias atuais, os serviços de limpeza urbana vivenciaram momentos bons e ruins. Hoje, a situação da gestão dos resíduos sólidos se apresenta em cada cidade brasileira de forma diversa, prevalecendo, entretanto, uma situação nada alentadora.

Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos não tem merecido a atenção necessária por parte do poder público. Com isso compromete-se cada vez mais a já combalida saúde da população, bem como se degradam os recursos naturais, especialmente o solo e os recursos hídricos. A interdependência dos conceitos de meio ambiente, saúde e saneamento é hoje bastante evidente, o que reforça a necessidade de integração das ações desses setores em prol da melhoria da qualidade de vida da população brasileira (MONTEIRO et al., 2001).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Etapas de remoção dos Resíduos Sólidos Urbanos

 

Por Greyce Fonseca

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De acordo com COMLURB (2003) e CUNHA et al., (2002) as etapas de remoção dos Resíduos Sólidos Urbanos são as seguintes:

Acondicionamento

A primeira etapa do processo de remoção dos resíduos sólidos corresponde à atividade de acondicionamento do lixo. Podem ser utilizados diversos tipos de vasilhames tais como: vasilhas domiciliares, tambores, sacos plásticos, sacos de papel, contêineres comuns, contêineres basculantes, entre outros. No Brasil, percebe-se grande utilização de sacos plásticos.

Transporte

É a transferência física dos resíduos coletados até uma unidade de tratamento ou disposição final, mediante o uso de veículos apropriados

Coleta e transporte são etapas complementares. O lixo coletado e acondicionado adequadamente é transportado para uma estação de transferência ou para o local de tratamento e disposição final.

Coleta

A operclip_image004ação de coleta engloba desde a partida do veículo de sua garagem, compreendendo todo o percurso gasto na viagem para remoção dos resíduos dos locais onde foram acondicionados aos locais de descarga, até o retorno ao ponto de partida.

A coleta normalmente pode ser classificada em dois tipos de sistema: sistema especial de coleta (resíduos contaminados) e o sistema de coleta de resíduos não contaminados.

Processamento e recuperação

Como exemplo de métodos de recuperação dos resíduos citam-se a reciclagem, a compostagem, e a incineração.

A compostagem é um método de decomposição do material orgânico putrescível (restos de alimentos, aparas e podas de jardins, folhas, etc.) existente no lixo, sob condições adequadas, de forma a obter um composto orgânico (húmus) para uso na agricultura.

A incineração tem como vantagens do método a redução significativa do volume dos dejetos municipais, a diminuição do potencial tóxico dos dejetos e a possibilidade de utilização da energia liberada com a queima.

Disposição final

Em se tratando de alternativas de disposição final do lixo tem-se o aterro sanitário que é o que reúne as maiores vantagens, considerando-se a redução dos impactos ocasionados pelo descarte de resíduos sólidos urbanos.

Outro método de disposição final dos resíduos é o aterro controlado, o qual é menos prejudicial que os lixões pelo fato de os resíduos dispostos no solo serem posteriormente recobertos com terra, o que acaba por reduzir a poluição local.