terça-feira, 15 de maio de 2012

Poluição e degradação ambiental do rio Tietê

 

Por Greyce Fonseca

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O rio Tietê é um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo, tendo ficado mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo.

Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê teve início na década de 1920 com a construção da represa de Guarapiranga, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão localizadas em Santana de Parnaíba. Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital que deixou seu leito menos sinuoso nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó.

Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e Espéria, clubes que existem até hoje.

O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana ocorrido nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período.

Diante de tais situações, o governador de São Paulo ordenou à Sabesp - empresa de saneamento básico do Estado, que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Atualmente o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.

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