quarta-feira, 6 de junho de 2012

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR MINERADORAS

 

Por Greyce Fonseca

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A intensidade da degradação provocada por uma mineradora depende do volume, do tipo de mineração e dos rejeitos produzidos. A recuperação deve ser considerada como parte do processo de mineração. Esta recuperação resulta numa paisagem estável, em que: a poluição do ar e da água é minimizada, a terra volta a ser auto-suficiente e produtiva, o habitat da fauna é restabelecido.

Etapas da recuperação segundo site Ambiente Brasil:

1. Pré–planejamento

O pré-planejamento é essencial em recuperação, pois permite a identificação de área problemática antes que apareça.

2. Estabelecimento de objetivos a curto e a longo prazo

Os objetivos de recuperação são uma parte muito importante do processo de planejamento e devem ser explicitamente declarados no plano de recuperação, pois definem o produto que deve ser obtido.

3. Remoção da cobertura vegetal e lavra

O revestimento vegetal do local minerado pode corrigir ou diminuir, substancialmente, os impactos provocados pela mineração sobre os recursos hídricos e visuais da área. Normalmente, a vegetação existente no início da mineração é eliminada no começo das atividades.

4. Obras de engenharia na recuperação

5. Manejo de solo orgânico

A mineração de superfície exige a retirada da vegetação e da capa superior do solo existente sobre o minério. O ideal para armazenagem de solo orgânico é removê-lo e armazená-lo misturado com a vegetação do mesmo local, convertida mecanicamente em cobertura morta.

6. Preparação do local para plantio

O fertilizante mais usado nas minas é o composto de nitrogênio-fósforo-potássio (NPK).

Outro corretivo agrícola utilizado em problemas provenientes de alta acidez é o calcário. O tratamento dos solos com cinzas industriais pode corrigir, pelo menos parcialmente, a acidez dos solos minerados. O uso de resíduos de esgoto sanitário, aplicação de cavacos de madeira dura, esterco, bagaço de cana, serragem e outros materiais também são medidas potenciais para a redução da acidez do solo.

7. Seleção de espécies de plantas

A escolha de espécies para utilização em recuperação de áreas degradadas deve ter como ponto de partida estudos da composição florística da vegetação remanescente da região.

8. Propagação de espécies

A propagação de espécies refere-se ao crescimento de espécies lenhosas em um viveiro para plantio posterior em áreas a serem recuperadas.

9. Plantio

Usa-se em recuperação duas técnicas básicas de cultivo: semeadura ou plantio de mudas. A escolha do método depende de fatores como a natureza da área a ser semeada, o tamanho e a capacidade germinativa das sementes e as características de propagação de espécies individuais.

10. Manejo da área após plantação

Controlar a invasão de ervas;

Erosão;

Repelir roedores ou outros consumidores de sementes e plantas na fase de implantação das áreas de recuperação;

Irrigar o local quando necessário;

Corrigir a acidez do local e suplementar suas necessidades com fertilizantes;

Cercar a área ameaçada por animais de grande porte;

Inspecionar as plantações para evitar o ataque de pragas e tomar as medidas necessárias a cada caso;

Proteger a área contra o fogo descontrolado.

 

Referência Bibliográfica:

http://www.ipam.org.br/saiba-mais/Recuperacao-de-reas-Degradadas/5

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/areas_degradadas/atividades_de_mineracao.html

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O que é o PROGRAMA 5S?

 

Por Greyce Fonseca

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O 5S é uma metodologia de trabalho que usa uma lista de cinco palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.

Programa Japonês diretamente ligado a Organização, Limpeza, Saúde, que busca a preparação do Ambiente Físico e Comportamental para o Desenvolvimento da Qualidade.

Porque implantar e manter o PROGRAMA 5S?

O maior objetivo é melhorar as condições de trabalho criando um ambiente de trabalho mais agradável, mais produtivo, visando aumentar a satisfação e de seus clientes continuamente.

Outro objetivo é estar em sintonia com a Política de Melhoria Contínua cultuada em nossa organização.

Como Funciona 5S?

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Os principais benefícios da metodologia 5S são:

  1. Maior produtividade pela redução da perda de tempo procurando por objetos. Só ficam no ambiente os objetos necessários e ao alcance da mão
  2. Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. A acumulação excessiva de materiais tende à degeneração
  3. Melhoria da qualidade de produtos e serviços
  4. Menos acidentes do trabalho
  5. Maior satisfação das pessoas com o trabalho

terça-feira, 15 de maio de 2012

Poluição e degradação ambiental do rio Tietê

 

Por Greyce Fonseca

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O rio Tietê é um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo, tendo ficado mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo.

Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê teve início na década de 1920 com a construção da represa de Guarapiranga, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão localizadas em Santana de Parnaíba. Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital que deixou seu leito menos sinuoso nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó.

Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e Espéria, clubes que existem até hoje.

O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana ocorrido nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período.

Diante de tais situações, o governador de São Paulo ordenou à Sabesp - empresa de saneamento básico do Estado, que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Atualmente o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Lâmpada certa para cada aplicação

 

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Temos vários tipos de lâmpadas, mas só uma é correta para ser usada.

  • Incandescente

É a mais usada nas residências, sendo a maior consumo.

  • Fluorescente

É utilizada em empresas, mas de maior custo que as incandescentes.

  • Fluorescente compactada

Lâmpada de maior potência, de forma circular e reator já incorporado à rosca. São lâmpadas com reatores eletrônicos.

  • Mista

Está lâmpada combina uma incandescente e um tubo de descarga com alta pressão sem reator. É uma alternativa que pode ser substituída por uma incandescente de alta potência.

  • Alógena

Reduz o consumo em relação às incandescentes, entretanto exige tomada especial.

  • Discróicas

São lâmpadas capazes de concentrar o facho luminoso. O vidro na face anterior é opcional, mas altamente recomendado no caso no caso das lâmpadas serem colocadas em locais de permanência de pessoas, caso contrário pode causar queimaduras.

  • Lâmpadas de LED

São as mais econômicas e resistentes, porém possuem custo elevado.

 

Referência Bibliográfica:

http://www.sindiconet.com.br/6914/Informese/Economia-de-energia/Tipos-de-Lampadas

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/qual-tipo-lampada-mais-economico-682238.shtml

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pragas que atacam roseiras

 

Por Greyce Fonseca

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Tripés

Uma das pragas prejudiciais em roseiras é o tripés. Um inseto pequeno, de coloração variável e 1 a 3 mm de comprimento no máximo.

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O tripés vive nas folhas causando dobramento das bordas das folhas para cima provocando estrias esbranquiçadas e prateadas nas mesmas.

Durante o ciclo de vida, os ovos são colocados na flor e durante o desenvolvimento, as ninfas caem da planta para o solo duas vezes antes de amadurecerem.

Danos

Os botões florais infestados podem não abrir sendo um problema muito sério, pois o comércio de rosas é inaceitável a distorção nas folhas.

O tripés succiona seiva injetando toxinas e transmitindo viroses às plantas.

Controle

Para controlar o tripés, pode-se pulverizar inseticidas debaixo das pétalas, fazendo uma cobertura para todas as pétalas e botões abertos.

Outra opção é utilizar inseticidas seletivos. Quando utilizados aumentam os inimigos naturais do tripes, o que ajuda a controlar esta praga. Um destes inimigos é o bicho lixeiro, que quando adulto come tripés e seus ovos.

Tem-se também os ácaros predadores que podem comer ovos e ninfas de tripés.

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Ácaro predador

Ácaro

Uma das principais pragas que atacam roseiras é o ácaro. Alimentam-se de várias partes da planta principalmente na parte inferior das folhas por meio da inserção de estiletes e sucção do conteúdo celular, fazendo com que as folhas não produzam clorofila suficiente acarretando um desfolhamento da planta e falta de florescimento.

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Danos

Puncturas amareladas, as quais mais tarde se fundem formando grandes manchas amareladas, culminando assim com a queda prematura de folhas;

Durante as horas mais quentes do dia, os ácaros tendem a migrar para a parte superior da planta, tecendo uma grande quantidade de teia, o que é facilmente visível. Essas teias são altamente densas, complicadas e irregulares, onde há o acumulo de fezes, ovos.

Controle

Há um grande problema com o uso de produtos químicos, pois, devido ao uso continuo de acaricidas para o controle dos ácaros, têm sido registrados altos níveis de resistência.

Para combater esta praga pode ser usado o controle microbiológico, ou seja, usando fungos para controlar o ácaro rajado. O fungo mata apenas o ácaro praga. Este fungo é fabricado no Brasil.

Deve-se aplicar 3kg do fungo por hectare de roseira, mas sempre em períodos de alta umidade relativa do ar, para que o fungo germine e mate o ácaro rajado. e lembrando Pulverize no fim do dia, pois o sol da manhã mata também o fungo, o que reduz a sua eficiência.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos

 

Por Greyce Fonseca

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A gestão integrada de resíduos sólidos urbanos (GIRSU) é um conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve (com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos), para coletar, transportar, segregar, tratar e dispor o lixo da sua cidade.

A geração de lixo ocorre nas cidades brasileiras diariamente em quantidades e composições que variam de acordo com seu nível de desenvolvimento econômico, de sua população, diferentes aspectos culturais e sociais, dentre outras características locais (CÂNDIDO et al., 2008).

Ainda segundo Cândido et al., (2008), dos tempos imperiais aos dias atuais, os serviços de limpeza urbana vivenciaram momentos bons e ruins. Hoje, a situação da gestão dos resíduos sólidos se apresenta em cada cidade brasileira de forma diversa, prevalecendo, entretanto, uma situação nada alentadora.

Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos não tem merecido a atenção necessária por parte do poder público. Com isso compromete-se cada vez mais a já combalida saúde da população, bem como se degradam os recursos naturais, especialmente o solo e os recursos hídricos. A interdependência dos conceitos de meio ambiente, saúde e saneamento é hoje bastante evidente, o que reforça a necessidade de integração das ações desses setores em prol da melhoria da qualidade de vida da população brasileira (MONTEIRO et al., 2001).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Etapas de remoção dos Resíduos Sólidos Urbanos

 

Por Greyce Fonseca

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De acordo com COMLURB (2003) e CUNHA et al., (2002) as etapas de remoção dos Resíduos Sólidos Urbanos são as seguintes:

Acondicionamento

A primeira etapa do processo de remoção dos resíduos sólidos corresponde à atividade de acondicionamento do lixo. Podem ser utilizados diversos tipos de vasilhames tais como: vasilhas domiciliares, tambores, sacos plásticos, sacos de papel, contêineres comuns, contêineres basculantes, entre outros. No Brasil, percebe-se grande utilização de sacos plásticos.

Transporte

É a transferência física dos resíduos coletados até uma unidade de tratamento ou disposição final, mediante o uso de veículos apropriados

Coleta e transporte são etapas complementares. O lixo coletado e acondicionado adequadamente é transportado para uma estação de transferência ou para o local de tratamento e disposição final.

Coleta

A operclip_image004ação de coleta engloba desde a partida do veículo de sua garagem, compreendendo todo o percurso gasto na viagem para remoção dos resíduos dos locais onde foram acondicionados aos locais de descarga, até o retorno ao ponto de partida.

A coleta normalmente pode ser classificada em dois tipos de sistema: sistema especial de coleta (resíduos contaminados) e o sistema de coleta de resíduos não contaminados.

Processamento e recuperação

Como exemplo de métodos de recuperação dos resíduos citam-se a reciclagem, a compostagem, e a incineração.

A compostagem é um método de decomposição do material orgânico putrescível (restos de alimentos, aparas e podas de jardins, folhas, etc.) existente no lixo, sob condições adequadas, de forma a obter um composto orgânico (húmus) para uso na agricultura.

A incineração tem como vantagens do método a redução significativa do volume dos dejetos municipais, a diminuição do potencial tóxico dos dejetos e a possibilidade de utilização da energia liberada com a queima.

Disposição final

Em se tratando de alternativas de disposição final do lixo tem-se o aterro sanitário que é o que reúne as maiores vantagens, considerando-se a redução dos impactos ocasionados pelo descarte de resíduos sólidos urbanos.

Outro método de disposição final dos resíduos é o aterro controlado, o qual é menos prejudicial que os lixões pelo fato de os resíduos dispostos no solo serem posteriormente recobertos com terra, o que acaba por reduzir a poluição local.