Nós temos um grande problema nas cidades brasileiras que é a quantidade de resíduos e entulhos que são gerados nas construções civis, pois estamos sempre presenciando entulho irregular jogado sobre passeios, lotes vagos, etc.
Em qualquer construção ou demolição, até mesmo em limpezas de quintal, a primeira preocupação seria uma caçamba já no local para recolhimento de todo o entulho.
Outro erro ainda maior é quando encontramos caçambas com os entulhos e as pessoas depositando o lixo domiciliar nela, o qual por sua vez deveria ser separado e depositado no lugar certo, pois a caçamba está ali só para recolher o entulho da construção e ser despejado nas áreas de transbordo e triagem (ATT) pública ou privada, licenciada por órgão competente como a prefeitura ou outros. 
O entulho jogado enfeia a paisagem podendo trazer transmissores de doenças, tais como baratas, ratos e até o perigoso escorpião. O entulho também é responsável pelo assoreamento do leito do córrego e tem uma grande contribuição nas enchentes.
O CONAMA 307(Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabeleceu critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos sólidos da construção civil. Separou-os em quatro classes:
Classe A - são os resíduos recicláveis que podem ser reutilizados como agregado não-estrutural após serem triturados. Caso da argamassa, dos materiais cerâmicos e do concreto.
Classe B - são os reutilizados para outros destinos como plástico, papel, vidro, madeiras, alumínio e outros.
Classes C e D - são os mais difíceis de reciclar ou que não têm tecnologia economicamente viável para tal como o gesso, tintas, solventes, óleos e outros resíduos específicos.
Os resíduos de obra não podem ser despejados em áreas de lixos residenciais, áreas de encostas, corpos d’ água ou lotes vagos.
Tem algumas cidades que tem Eco-pontos que são locais para despejo gratuito de até 1 metro cúbico por dia de resíduos de obras, ou madeiras de podas de árvores e grandes objetivos.
Os volumes corresponde a uma caixa d’água de mil litros ou até 25% de uma caçamba.
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